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Amadora: 31 vítimas com sintomas de intoxicação em escola
10 de Novembro de 2008, 16:37 Lisboa, 10 Nov (Lusa) - Trinta e uma pessoas, entre alunos e funcionários, foram hoje assistidas pelo INEM numa escola da Amadora com sintomas associados a uma substância tóxica que terá sido lançada no estabelecimento em circunstâncias ainda por apurar.
Teresa Pinto, a médica do INEM que esteve no local a coordenar as operações de socorro, afirmou que o alerta chegou à central às 10:51 e que foram afectados pelos sintomas 24 crianças e sete adultos.
Seis crianças, com idades entre os 13 e 15 anos, e um adulto foram transportados para o hospital e os restantes assistidos no local, a Escola EB 2.3 Cardoso Lopes, pela equipa do INEM, que teve o auxílio dos bombeiros.
Os sintomas traduzem-se em ardor nas vias respiratórias e nos olhos, náuseas, vómitos e dores abdominais, habitualmente associados a um gás lacrimogéneo.
A meio da tarde, 24 vítimas - 18 crianças e seis adultos -, já tinham recebido alta e segundo Teresa Pinto os sintomas das restantes deverão desaparecer ao longo do dia, não se tendo verificado situações graves.
O Instituto Nacional de Emergência Médica enviou também para a escola dois psicólogos, já que nestas situações há igualmente pessoas que se sentem mal devido a ansiedade.
Além de duas viaturas médicas, o INEM montou no local um posto médico avançado, com quatro enfermeiros.
O INEM recebeu entretanto a informação de que a primeira pessoa a ser hospitalizada, uma funcionária, está bem, disse Teresa Pinto aos jornalistas.
"Não temos identificado o agente tóxico, não é a nós que compete mas pelos sintomas deve ser um gás lacrimogéneo", disse a mesma responsável.
Na escola falava-se de um balão que terá sido lançado com um gás tóxico, mas a polícia não prestou declarações aos jornalistas que se deslocaram ao local.
Uma professora que, juntamente com toda a turma, se sentiu mal e foi assistida pelo INEM ouviu também esta versão no interior da escola.
"Aconteceu na entrada do pavilhão, encontraram um balão que supostamente tinha o mesmo cheiro", disse aos jornalistas Lúcia Dinis, professora de francês, segundo a qual o INEM "chegou rapidamente".
A escola é frequentada por alunos dos sete aos 17 anos.
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