Лапшa Mittal
quarta-feira,
29 de Outubro de 2008 9:21:21
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Minus, off course
Os rebeldes continuam a avançar no Leste da República Democrática do Congo (RDC), enquanto aumenta o número de deslocados. Milhares de refugiados fogem dos combates entre o exército e os insurgentes tutsis liderados pelo general Laurent Nkunda. O objectivo é Goma, capital da província do Norte-Kivu, que os rebeldes dizem agora ter cercada. A violência, que se prolonga desde a violação do cessar-fogo no fim de Agosto, intensificou-se nos últimos dias. As forças da missão da ONU foram obrigadas a intervir para impedir a progressão dos rebeldes em direcção a Goma. O porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Ron Redmond, explica que os deslocados “tem de alcançar [a missão da ONU]. Não podem enviar equipas para o terreno [para os recolher], porque há muitos combates e é demasiado perigoso”. A ONU espera a chegada de dezenas de milhares de refugiados a campos na proximidade de Goma. A chefe da missão dos Médicos Sem Fronteiras na província do Norte-Kivu considera que “a estratégia daONU na República Democrática do Congo é um falhanço”. Collete Gadenne diz que “quando existem 200 mil pessoas obrigadas a fugir e que estão nas estradas, em campos de refugiados ou mesmo no mato, não se pode dizer que a população está protegida”. Uma opinião partilhada pelos civis que se manifestaram violentamente contra a sede das Nações Unidas em Goma, denunciando a falta de capacidade dos “capacetes azuis” para proteger a população e parar a rebelião.
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