OPA à Cimpor

OPA à Cimpor
Altos responsáveis da Votorantim hoje em Lisboa para fechar acordos com Lafarge e CGD. Três altos responsáveis da Votorantim estão esta terça-feira em Lisboa para fechar os acordos que lhe permitirão entrar no capital da Cimpor. Três altos responsáveis da Votorantim estão esta terça-feira em Lisboa para fechar os acordos que lhe permitirão entrar no capital da Cimpor. Ao que o Negócios apurou, está previsto que a empresa brasileira comece por assinar o contrato de compra dos 17,3% que os franceses da Lafarge têm na cimenteira portuguesa. De seguida, a Votorantim deverá assinar um acordo parassocial com a Caixa Geral de Depósitos, tendo em vista a estabilidade accionista da empresa e o compromisso de que o grupo brasileiro manterá uma participação inferior a 33%. A concretização dos acordos pode, no entanto, ser condicionada pela necessidade de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) dar resposta a um requerimento feito ontem pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que, para tentar travar o acordo entre a rival brasileira e a CGD, pediu que o supervisor imputasse ao banco público toda a participação de 20,26% atribuída a Manuel Fino. Em última instância, a CSN pretendia que a CMVM fizesse essa imputação para que a assinatura do acordo entre a Caixa e a Votorantim fosse inviabilizada pela ameaça de serem obrigadas a lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Cimpor. Ontem, a Caixa terá feito saber junto da CMVM que o acordo com Manuel Fino não permite essa imputação. No entanto, cabe ao supervisor tomar a decisão final, que deverá ser rápida. Afinal, a entidade liderada por Carlos Tavares considerou este caso urgente.