Ricardo Salgado diz que exposição BES à Lehman Brothers "é muito pouco expressiva"
A exposição do Banco Espírito Santo (BES), segundo grupo bancário privado de
Jornal de Negócios Online
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A exposição do Banco Espírito Santo (BES), segundo grupo bancário privado de Portugal, à Lehman Brothers é muito pouco expressiva, disse Ricardo Espírito Santo Salgado, Chief Executive Officer (CEO), citado pela Reuters.
A Lehman Brothers, afectado pela crise financeira, iniciou um processo de falência ao pedir protecção depois de tentar financiar demasiados activos com risco elevado com muito pouco capital.
O colapso da Lehman provocou a queda das acções da generalidade dos bancos mundiais, estando o BES a perder 3,54% que, contudo, é uma queda muito inferior à descida de 6,33% do índice pan-europeu DJ Stoxx para banca.
"No nosso caso a exposição é absolutamente módica, muito pouco expressiva", disse o CEO do BES aos jornalistas, adiantando que a exposição exacta "está ainda a ser avaliada".
Adiantou que os bancos portugueses "portaram-se bem" e não estiveram envolvidos neste género de operações de produtos estruturados com tinham como subjacente activos com elevado risco. Estes produtos estiveram na base da crise financeira que se arrasta há largos meses.
Ricardo Salgado acredita que os bancos centrais vão intervir e facultar a necessária liquidez ao sistema financeiro global, salientando que, como aqueles estão muito mais coordenados, "é natural que venham a agravar a regulação".
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